sábado, 5 de julho de 2014
PUBLICAÇÃO DIÁRIO DA MANHÃ 36/2014
Quando a luz se apaga
Isabel C S Vargas
Quando a luz se apaga,
O silêncio se instaura.
Da janela aberta vislumbro
A luminosidade prateada
A iluminar o jardim.
A quietude da noite me acalma.
Não tenho medo.
Pensei não conseguir ficar só.
Tinha medo da solidão.
Tenho uma vida inteira de partilha contigo
Como legado inesquecível,
E isso me dá forças, alento e coragem
Para rever o passado, não com sofrimento,
Mas com sabedoria, que os anos acrescentaram
E, com a certeza de que posso não te enxergar,
Mas estás comigo agora
E estarás por toda a eternidade,
Nas lembranças, na face de nossos filhos,
Dentro de meu coração
Que jamais te esquecerá.
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